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O jogo viajou o mundo todo, mas seu fundamento já existia desde a primeira versão criada há mais de 1,6 mil anos. |
William Cirilo
Teixeira Rodrigues
A origem do
xadrez remonta a um jogo indiano muito parecido chamado chaturanga. Criado
durante o império Gupta (320-600 d.C), a chaturanga era jogada num tabuleiro
quadriculado de 8X8, mas de uma cor só. As peças eram em mesmo número que o das
do xadrez moderno, mas algumas tinham nomes, desenhos e movimentos diferentes.
Os peões, o rei (ou rajá) e o cavalo tinham funções, nomes e formatos análogos.
Mas o bispo era um elefante; a rainha, general; e a torre, uma biga (o que, se
analisarmos bem, faz mais sentido que uma torre ambulante). Atualmente, o jogo
de xadrez na Índia pode ser jogado com as mesmas regras do Ocidente, e com o
tabuleiro em duas cores, mas o desenho e o nome das peças se mantêm.(...)
A chaturanga
chegou não Ocidente durante a conquista da península ibérica pelos mouros
islâmicos, em 711 d.C., e dali se espalhou pela Europa. Os mouros usavam a
versão persa do jogo, que tinha peças e regras ligeiramente diferentes. As
regras foram mudando novamente no século 15, dando um poder para a rainha e o
bispo que eles não tinham na versão original. O jogo também se espalhou para o
oriente tendo uma nova versão jogada por quatro pessoas.

Qual não foi sua
surpresa quando informaram o resultado: 1+2+4+8+16+32+64+128+256+512
+1.024+2.048+4.096+...9.223.372.036.854.775.808, isto é,
18.446.744.073.709.551.615 grãos de trigo (18 quintilhões e meio). Era muito
mais do que toda a Índia, (e todo o mundo contemporâneo, aliás) poderia
produzir. Por fim, sem poder pagar a promessa, e percebendo que o astuto rapaz
estava lhe pregando ume peça, o rei nomeou o rapaz seu vizir- ou general- que
é, lembremos, a segunda peça mais importante da chaturanga, análoga à rainha.
Essa lenda
provavelmente é ficção de um matemático criativo, mas traz uma boa noção do
poder da progressão geométrica, ou PG, que é uma forma de estabelecer uma
seqüência, tendo a multiplicação como elemento constante – diferente da
progressão aritmética, ou PA, cujo elemento constante é a soma.
Fonte: Matéria retirada
da revista curso preparatório Enem 2011 ed abril.
interessante gostei disso
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