quarta-feira, 2 de fevereiro de 2022

Resenha sobre o Positivismo de Auguste Comte

 


Discurso sobre o espírito positivo.

Sobre o Autor.

Isidore Auguste Marie François Xavier nasceu em 1798, em Montpellier, na França e morreu em Paris no ano de 1857. Ingressou na Escola Politécnica de Paris aos 16 anos, de onde foi expulso após participar de um protesto estudantil e após um curto período estudando medicina foi trabalhar como secretário de Henri Saint-Simon (expoente do socialismo utópico francês).

Em 1824, Comte rompeu com o antigo mestre publicamente. Ao pesquisar sobre os motivos de tal separação encontramos duas explicações. Stephen Trombley afirma que a principal motivação foi a tentativa de Saint-Simon de publicar, por meio de sua editora, e em seu próprio nome a primeira parte do Curso de Filosofia Positiva. Já Antônio Joaquim Severino defende que o rompimento foi de ordem intelectual/filosófica sobre a maneira de desencadear a reforma política da sociedade. Para Comte a primeira reforma deveria ser a da inteligência e as reformas oriundas da desordem social decorriam de ignorância.

Depressivo, Comte tentou suicídio diversas vezes. E chegou a ser internado em um asilo no ano de 1826. Mesmo assim seguiu publicando suas obras até sua morte, decorrente de câncer, em 1857.

 

Contexto.

Comte viveu em meio a efervescência da Europa do século XIX. As transformações econômicas e políticas oriundas da Revolução Industrial e da Revolução francesa foram, sem dúvidas, os pilares do pensamento do autor.

Em meio ao desenvolvimento econômico inédito consequente do surgimento das novas tecnologias e a instabilidade política de um França balançada por uma sequencia de revoluções, Comte surge como um ferrenho defensor do progresso e da ordem.

 

Positivismo.

O positivismo comtiano é fruto de um entusiasmo em torno da ideia de que o progresso humano e social seria algo ininterrupto e irrefreável. As condições materiais desenvolvidas pela ciência oriunda das Revoluções Industriais seriam capazes de oferecer todas as ferramentas necessárias para a solução de todos os problemas da humanidade. O positivista é antes de tudo um otimista científico.

Para o positivista há a certeza absoluta de que a ciência, por meio da tecnologia e da indústria, será capaz de garantir a toda humanidade o progresso ilimitado, o bem-estar generalizado, a paz duradoura e a solidariedade humana.

O positivista defende a ciência como a única forma possível de conhecimento. Desta forma, Comte rejeita a metafisica e o idealismo de Kant e Hegel, a favor de uma abordagem que excluía qualquer estudo que não fosse diretamente observável, uma vez que a referência do conhecimento deveria ser o fato físico, empírico, positivo.

Na obra Discurso sobre o espírito positivo, Comte caracteriza o Positivismo como uma filosofia compromissada em primeiro lugar com a realidade, mediante pesquisas verificáveis através da experiência. Em segundo lugar pela utilidade, ou seja, o conhecimento deve servir para o progresso humano, abandonando especulações vazias e estéreis da metafísica. Em terceiro lugar, enquanto conhecimento científico, o positivismo defende o compromisso com a verdade e a certeza. Em quarto, o compromisso com o método científico. E por último, compromisso com o aperfeiçoamento científico, que deverá caminha sempre em direção de uma maior expressão da verdade.

 

A Lei dos três estados.

Talvez a mais conhecida das teorias de Auguste Comte, a lei dos três estados toma emprestado o conceito de evolução recém apresentado por Charles Darwin, e o transporta para sua análise social.

Comte apresenta uma ideia evolutiva/histórica do desenvolvimento intelectual do homem. Para ele, a humanidade passou por três estágio de desenvolvimento, sendo o primeiro o estado teológico (do surgimento do homem ao feudalismo), o segundo o estado metafísico (das Reformas Protestantes a Revolução Francesa) e o terceiro o estado positivo (era industrial).

Estado teológico é dividido em três fases:

1.      Fetichismo: mais próximo a infância da humanidade é caracterizado pela adoração de astros, ídolos e objetos, pelo panteísmo e corpos exteriores.

2.      Politeísmo: adoração de diversos seres fictícios e invisíveis. Explicações mitológicas e sobrenaturais. Na Europa caracterizado principalmente pelo mundo greco-romano.

3.      Monoteísmo: topo do pensamento teológico, início da substituição da imaginação pela razão.

O Estado metafísico se assemelha a um período de transição entre o estado teológico e o positivo, misturando pensamento científico com religiosidade. É necessário para a gestação do positivismo.

Por fim, o Estado positivo que tem por máxima a “lei da subordinação constante da imaginação à observação”. Período máximo do desenvolvimento intelectual da humanidade.

Conte assemelhou estes estados ao desenvolvimento humano individual, onde a infância seria o estado teológico, a juventude o metafísico e a maturidade o positivismo.

 

Influência.

Mediante as grandes transformações políticas, sociais e econômicas iniciadas no século XVIII, diversos autores buscaram, a sua maneira, explicar as transformações ocorridas na Europa e no mundo. Adam Smith buscou explicações econômicas, Rousseau explicações político-filosóficas, Adam Ferguson explicações sociais, mas somente Comte foi capaz de elaborar uma teoria filosófica que englobasse tudo isso.

Sua contribuição pavimentou o caminho para a criação da sociologia por Émile Durkheim, uma vez que defendeu uma abordagem que levasse em consideração o método científico para o estudo das sociedades.

 

Ordem e progresso.

Comte via o positivismo como uma forma de combater as incertezas políticas e sociais que rondavam a Europa pós-revolução Francesa e de defender a desenvolvimento científico promovido pela industrialização da Europa.

Desta forma o autor cunhou o seguinte lema “o amor por princípio, a ordem por base e o progresso por fim”. Onde defendia o altruísmo e a fraternidade humana como elemento inicial da ordem social e do progresso humano.

Esta frase (sem a palavra amor) foi estampada na bandeira nacional brasileira após a Proclamação da república e mostra o tamanho da influência comtiana no pensamento militar brasileiro em fins do século XIX.

 

Religião da humanidade.

Comte rejeitava de tal maneira as explicações sobrenaturais, religiosas e metafísicas dos estados anteriores ao positivismo que procurou instaurar uma religião da humanidade.

Na religião da humanidade não há Deus nem divindades, não há vida após a morte e explicações mitológicas. É uma religião que se propõe a prestar homenagem a grandes homens e mulheres do passado que foram responsáveis pelo desenvolvimento e progresso da humanidade.

A primeira capela foi construída por Comte na França no século XIX e há 3 delas no Brasil.

 

Referências.

A RELIGIÃO DA HUMANIDADE. Disponível em < http://templodahumanidade.org.br/a-religiao-da-humanidade/ > Acesso Jan 2021.

COMTE, Auguste. Discurso sobre o espírito positivo. São Paulo: Folha de S. Paulo. 2021. Coleção os pensadores.

MEIER, Celito. Filosofia: por uma inteligência da complexidade. Vol único: ensino médio. 2ª ed. Belo Horizonte, 2014.

SEVERINO, Antônio Joaquim. Filosofia. São Paulo: Cortez, 1994 (coleção magistério 2º grau).

THORPE, Christopher. O livro da sociologia. 2ª edição. São Paulo. GloboLivros, 2016.

 

 

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

Resenha: O Mal Ronda a Terra - Tony Judt

JUDT, Tony: O mal ronda a Terra: um tratado sobre as insatisfações do presente. Editora objetiva, 2010 RJ, 212 pág.

 

Introdução.

Tony Judt inicia seu livro explicitando seu mais profundo mal estar com o modo egoísta, mesquinho e materialista do homem do século XXI. Deixando claro que apesar desta condição parecer algo da natureza humana, na verdade é algo iniciado nos anos 1980. A obsessão pelo acúmulo de riquezas, a crescente desigualdade social, a retórica de livre mercado e o culto a privatização datam desta época.

Para compreendermos as correntes filosóficas conflitantes dentro do capitalismo precisamos definir cada uma delas. Primeiro temos a corrente liberal, que historicamente defendia a não intervenção do Estado na economia e a liberdade do indivíduo de enriquecer como bem entender. E em contraponto há a corrente social- democrata, que acredita na viabilidade da ação coletiva e políticas públicas dentro do capitalismo, visando o bem comum, suprindo necessidades que o indivíduo sozinho não consegue suprir.

O livro prontamente deixa evidente sua simpatia pela social-democracia, mostrando como a crise de 2008 desmascarou o discurso neoliberal de não intervencionismo e de Estado mínimo.


Cap. 01: o mundo em que vivemos hoje.

O primeiro capítulo trata de analisar o mundo neoliberal em que vivemos. Um mundo de extrema riqueza individual, uma concentração de renda inédita na história e de generalização da miséria.

Mas, nem sempre foi assim. Do final do século XIX até os anos 1970, as sociedades ocidentais industrializadas foram, pouco a pouco, tornando-se menos desiguais. Tudo isso graças a diversas políticas públicas de redistribuição de renda, como impostos progressivos, subsídios, serviços públicos, direitos trabalhistas, entre outros. Cada democracia ocidental, a sua maneira, tentou reduzir os extremos entre ricos e pobres, com iniciativas públicas que buscavam compensar a carência privada.

Contudo, a partir dos anos 1970, cada país, especialmente EUA e Inglaterra, tratou de desfazer este Estado de bem-estar social. Resultando em um aumento progressivo da miséria coletiva, e em consequência um aumento do número de homicídios, violência urbana e transtornos mentais.

A progressiva “equalização” das sociedades ocidentais até a década de 1970, criou o sentimento de possibilidade de surgimento de uma sociedade mais igualitária. Mas bastou 30 anos de desigualdades para que estadunidenses e ingleses se convencessem de que a convivência entre miséria e riqueza era algo próprio da natureza humana. Mais do que isso, a riqueza extrema passou a ser exaltada, a vida dos ricos e famosos passou a encantar a classe média e baixa.

Trocamos o progressivo alívio dos males sociais, pela ideia de que apenas o “crescimento” seja o suficiente para difundir a prosperidade em determinada sociedade. Um aumento geral da riqueza total, camufla desigualdades de distribuição desta mesma riqueza. Trata-se de um problema típico de sociedade menos desenvolvida como o Brasil: o crescimento econômico beneficia a todos, mas privilegia desproporcionalmente uma pequena minoria em posição de explorá-lo.

Nos EUA, os impostos são considerados uma perda de rendimentos sem compensação. A ideia de que eles possam sem uma contribuição à implantação de benfeitorias públicas, que os indivíduos dificilmente conseguiriam realizar sozinhos raramente é considerada.

Na Europa continental, a noção de que uma pessoa pode ser completamente “autossuficiente” evaporou com a ilusões individualistas do século XIX.

Cap. 02: O mundo que perdemos.

O passado não é nem melhor nem pior, nem bom nem ruim, apenas é diferente. Contudo, podemos utilizá-lo como parâmetro para entendermos como vivemos hoje.

A primeira metade do século XX foi um período extremamente traumático: duas guerras mundiais, epidemias, revoluções, desvalorização de moedas, inflação, queda de democracias, ascensão de Estados totalitários, limpezas étnicas, guerras de extermínio, entre outras, em uma escala nunca antes imaginada.

O fim da Segunda Guerra em 1945 não representou o fim das preocupações. Depressão econômica e fascismo seguiam presentes na mente das pessoas. A questão neste momento não era comemorar a vitória, mas buscar maneiras de garantir que os acontecimentos dos anos de 1914 e 1945 jamais voltassem a se repetir. E neste ponto, ninguém se dedicou mais do que o economista inglês John Maynard Keynes.

Como a experiência do entreguerras revelara claramente a incapacidade dos capitalistas de proteger seus próprios interesses, o Estado liberal teria de fazer isso por eles, gostassem ou não.

A Segunda Guerra foi tão traumática que todas as linhas ideológicas capitalistas se mostravam dispostas a restringir a liberdade do mercado em nome do interesse público e coletivo. Era então, necessário atrair a classe média, uma das apoiadoras do fascismo para a defesa da democracia, e isso ocorreu com o universalismo. Ao invés de vincular qualidade de vida à renda, ofereceu-se à classe média a mesma assistência social (educação gratuita, saúde pública, pensões, seguro-desemprego) que era destinada aos mais pobres. Como grande parte das necessidades da vida eram cobertas com impostos, a classe média europeia se viu com mais recursos disponível do que nunca antes.

O fato é de que em 1945, diferente do século XIX, poucos acreditavam na eficiência do livre mercado. A crise de 1929 e a Segunda Guetta Mundial enterraram de vez o laissez-faire. Havia consenso geral de que uma moderada distribuição de renda, eliminando extremos de riqueza e pobreza, beneficiaria a todos.

A confiança, a cooperação, a taxação progressiva e o Estado intervencionista garantiram ao mundo pós-guerra, segurança, prosperidade, serviços sociais e igualdade. O discurso que se seguiu a esse período afirmava que o preço que pagamos por esse “bem viver” foi a ineficiência econômica, inovação insuficiente, empreendedorismo sufocado, dívida pública e decadência da iniciativa privada.

A social-democracia é uma mistura dos sonhos da utopia socialista, com a necessidade de viver num mundo capitalista. Diferente dos socialistas revolucionário e comunistas, os sociais-democratas sempre aceitaram o jogo democrático. A social-democracia buscava garantir o mínimo distributivo, para que a riqueza não se concentrasse exageradamente em apenas uma mão. Não buscavam um futuro radical, mas uma vida melhor.

Mas o que ocorreu para que as pessoas perdessem totalmente a fé neste sistema?

Cap 03: A insuportável leveza da política.

Ao final dos anos 1960 o paternalismo estatal já havia começado a produzir efeitos negativos. Conjuntos habitacionais horríveis se espalhavam pela Europa.

Mas o grande abismo estava entre as gerações. Os que viveram a Guerra tinham a social-democracia como uma revolução. Mas para quem nasceu após 1945 o Estado de bem-estar social era simplesmente a condição normal de vida (serviços públicos, mobilidade social, segurança econômica). Os reformistas das gerações anteriores eram vistos cada vez mais como restrições à autoexpressão e a liberdade individual.

Os anos 1960, mas do que questões de classe e nacionalidade, vimos um conflito entre gerações. Claro que todos os jovens dos EUA e Europa não estavam representados nas manifestações universitárias, mas os sintomas (música, roupa, linguagem) se espalhavam pelo rádio e televisão, e o racha cultural que separava jovens e pais era o maior desde o início do século XIX.

Até mesmo a esquerda passou por mudanças nesta época. A esquerda associada e dependente do proletariado industrial urbano e dos camponeses, viu no decorrer dos anos 1950 a fragmentação e diminuição do trabalho industrial tradicional com a automatização e o crescimento do setor de serviços. A antiga esquerda viu seu curral eleitoral reduzido a uma porcentagem cada vez menor da população.

A nova esquerda trocou o proletário por pautas progressista de “negros”, “estudantes”, “mulheres” e “homossexuais”. Rejeitando o antigo coletivismo da geração anterior e pregando o individualismo e suas liberdades individuais. “Justiça”, “igualdade de oportunidades” e “segurança econômica”. Foram substituídas por “cuidar da própria vida”, “deixar rolar”, “faça amor, não faça guerra”.

Após a Segunda Guerra, o conservadorismo e a direita caíram em descrédito, tornando-se preferência minoritária o mundo político. Ninguém perdia muito tempo com defensores de livre mercado ou do Estado Mínimo. O centro gravitacional da política pós 1945, não estava situada entre direita ou esquerda, mas dentro da esquerda entre comunistas e liberais-sociais-democratas. Isso dentro do contexto de intervenção ou não intervenção do Estado na economia.

O renascimento da direita foi facilitado pela passagem do tempo. As pessoas esqueceram dos traumas dos anos 1930 e 1940 e, portanto, se abriram ao apelo do discurso conservador tradicional. O narcisismo dos movimentos estudantis, da nova esquerda e da cultura popular dos anos 1960 estimularam a reação conservadora. A direita agarrou-se assim ao discurso de defesa dos valores nacionais, autoridade, legado nacional ou ocidente.

No pós-guerra, conservadores e a velha esquerda debatiam sobre a atuação do Estado. Somente nos anos 1970 surge uma nova geração de conservadores com coragem para desafiar o “estatismo” e sua atuação sobre a iniciativa privada.

O novo pensamento econômico que surgiu para atacar o Keynesianismo foi gestado na Universidade de Chicago pelos chamados “Chicago Boys”, influenciados por economistas da Europa central como Ludwig von Mises, Friedrich Hayek, Joseph Schumpeter, Karl Poper e Peter Druckir. Todos imigrantes austríacos influenciados pelos horrores das duas Guerras Mundiais e suas consequências. O trauma de uma Áustria liberal afundado frente ao Fascismo, foi entendida por estes economistas como causada por tentativas malsucedidas da esquerda (marxista) de introduzir o planejamento estatal na Áustria pós 1918, o que acabou por criar uma reação contrária fascista.

Todos os austríacos concordavam que o único caminho para defender o liberalismo e a sociedade aberta, era manter o Estado fora da vida econômica. Acreditavam que se as autoridades fossem mantidas a uma distância segura de seus cidadãos, o extremismo da esquerda e da direita poderiam ser contidos.

O mesmo dilema “como evitar a repetição de outra guerra mundial” foi defendida de forma diferente por Keynes e Hayek. Para Keynes era necessário ampliar o papel do Estado e realizar intervenções econômicas anticíclicas. Para Hayek isso levaria ao fascismo, teoria refutada e desacreditava no auge dos governos sociais-democratas do pós-guerra. Ninguém acreditava que a interferência estatal nos mecanismos de mercado levaria inevitável ao totalitarismo. Esses economistas austríacos, ressentidos pela invasão nazista de seus país, viam qualquer argumento social e não individualista como uma penosa lembrança do passado.

Tudo indicava que economistas como Hayek e Von Mises estavam condenados a lata de lixo d história. Mas quando o Estado de bem-estar social começou a enfrentar dificuldades eles conseguiram plateia para suas opiniões.

Teve início um grande desmonte do poder econômico e das iniciativas estatais adequadas. A diminuição do Estado ocorre apenas nas áreas relacionadas aos benefícios sociais. Margaret Thatcher, George W. Bush e Tony Blair jamais hesitaram em aumentar os ramos repressivos e de informações de seu governo. O Estado Moderno Liberal exerce sobre seus cidadãos um controle nunca antes visto.

A característica principal desta virada intelectual que marcou o ultimo terço do século XX é a idolatria ao setor privado e o culto das privatizações.

O argumento teórico para defender as privatizações é o da eficiência. Segundo seus defensores o estímulo do lucro tornaria empresas estatais deficitárias em empresas lucrativas e eficientes, uma vez que o pior empresário é muito mais capaz do que o melhor burocrata estatal.

 O fato é que em geral os serviços estatais que estão sendo repassados ao controle privado sempre foram deficitários: custosos demais para montar e incapaz de gerar receita. Por isso nunca atraíram o interesse do setor privado. Para que isso ocorresse foi necessário vender a preços irrisórios e dar garantias estatais contra eventuais prejuízos. Isso por si só já derrubava o argumento de incentivo e busca por lucro.

Todo capitalista sabe que um Estado jamais permitiria que uma empresa fundamental para um país quebrasse. E que em momento de dificuldade ela sempre seria socorrida com dinheiro público.

A atribuição de obrigações públicas à empresas privadas desacredita o Estado, não existindo nada que vincula o indivíduo ao Estado a não ser a autoridade e obediência. A redução da “sociedade” a uma fina membrana de interação entre indivíduos particulares, nos reduz ao pó da individualidade e da desconfiança, muito parecida com a guerra de todos contra todos de Hobbes.

 

Cap: 04 Adeus a tudo isso?

Durante a queda do socialismo real em 1989, diversos comentaristas declararam triunfantes o fim da História, e que dali em diante o mundo pertenceria ao capitalismo liberal rumo a um futuro de paz, democracia e livre mercado. Vinte anos depois, essa afirmação não se sustenta mais.

Com o comunismo caíram mais do que um punhado de governos repressivos e dogmas políticos. O fim da URSS marcou a derrocada de uma promessa revolucionária que durou dois séculos. Na esteira da Revolução Francesa e do sucesso de Lenin em 1917, a esquerda marxista passou a acreditar que um futuro socialista não era apenas viável, como era inevitável. A esquerda simplesmente acreditava que suas metas seriam abençoadas pelo universo. E não foi o que aconteceu.

O apego da esquerda, dos socialistas e dos sociais-democratas ao marxismo, muita vez privou0os de dar respostas políticas práticas aos dilemas do mundo real.

Contudo, por mais engessado que fosse o socialismo moscovita, ele funcionou como uma cola que unia toda a esquerda. Sua queda serviu de impacto desagregador. Além de que, os conservadores defendiam a necessidade de “conservar”, já a esquerda defendia uma narrativa histórica de transformação tendo em vista o socialismo inevitável no futuro. Sem esse idealismo, com a queda da URSS a esquerda ficou perdida.

Os sociais-democratas distinguiam-se dos comunistas russos justamente pelo apego a democracia. E desde o colapso da esquerda autoritária, a ênfase na democracia tornou-se redundante, pois hoje somos todos democratas.

Os sociais-democratas aprenderam que há certas coisas que o Estado deve fazer e outras que não. Contudo, a única coisa pior do que o governo demais é governo de menos: em Estados falidos, as pessoas sofrem tanta violência, quanto sob um governo autoritário.

Os problemas que enfrentamos depois de 1989 não é o que pensar do comunismo, já que a visão de uma organização social total desmoronou, mas como organizar nossas vidas de modo a buscar o bem comum.

 

Cap 05: O que deve ser feito?

Precisamos reaprender a criticar quem nos governa. Mas, para fazer isso com credibilidade, precisamos nos livrar do círculo viciosos do conformismo ao qual estamos todos presos.

Reformistas do século XIX tinham uma bandeira muito clara: como uma sociedade liberal deveria reagir à pobreza, excesso de população, sujeira, desnutrição e problemas de saúde da nova sociedade industrial? Como aliviar o sofrimento dos trabalhadores e fazer com que elite governante da época entendesse a necessidade disso?

 A história do ocidente do século XX é em grande parte a história para responder a essas perguntas. E o ocidente foi bem sucedido em responder essas questões, pois não só evitou uma revolução, como também integrou consideravelmente o proletário industrial.

Contudo, a partir dos anos 1970, os países Ocidentais viram aumentar enormemente a pobreza e seus sintomas como mortalidade infantil, desemprego, expectativa de vida, alcoolismo, crime violência, doenças mentais... A questão social voltou à pauta.

De todos os objetivos conflitantes e parcialmente reconciliáveis que podemos buscar, a redução da desigualdade deve vir em primeiro lugar. Em condições de desigualdade endêmica, todas as outras metas tornam-se mais difíceis de atingir.

As consequências corrosivas da inveja e do ressentimento que afloram em sociedades desiguais seriam mitigadas com a redução das desiguales. A população carcerária de países igualitários comprova essas hipóteses. Até as pessoas ricas seriam mais felizes e seguram em sociedades igualitárias.

 

Cap.06: A História do futuro.

Já nos livramos da ideia do século XX de que o Estado era melhor solução para qualquer problema. Agora precisamos nos libertar da noção oposta, a de que o Estado é sempre a pior opção.

Existem coisas que não compensam o investimento privado. Uma pessoa pode construir um caminho em volta de seu jardim, mas é incapaz de construir uma rodovia até a cidade vizinha.

 

Conclusão.

A palavra socialismo possui uma carga histórica real. E muitos países que no século XX proclamaram-se socialistas penderam para ditaduras. Por mais que a leitura das obras de Marx sejam uma coisa benéfica, o marxismo foi irremediavelmente manchado por sua herança.

O socialismo é algo diferente da social-democracia. O socialismo prega uma mudança transformadora: a substituição do capitalismo por outro sistema inteiramente diferente de produção e propriedade. A social-democracia é uma forma de acordo: implica a aceitação do capitalismo e da democracia como um ambiente para o acolhimento de parcelas excluídas da população.

Essas diferenças importam muito: o socialismo em todas suas tentativas fracassou. A social-democracia não apenas chegou ao poder, como avançou muito além dos sonhos de seus fundadores.


quarta-feira, 28 de outubro de 2020

ATIVIDADES 7G - E.M SANTINI (PROF. WILLIAM)

 ATIVIDADE: 1

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScIqYbiOxHA3fOobCrRV76inSVqUB6YvTSzvOlt8125wKE4nA/viewform

ATIVIDADE: 2

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScaXtkW68fPZOo_9wdVz5ubFVRtLF6GB9cppAHjpy5TTD7Btw/viewform

ATIVIDADE: 3

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScu2LGkZyUFAJ6PFCCs7D214h6-Xmjy6fLqN3xrt-hual7IGQ/viewform

ATIVIDADE: 4

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfKa6lbHDnyBApPNV9cTgbky6ikR5Nhp5uEduI7zG8x4HM0og/viewform

ATIVIDADE: 5

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScgq5oHkqEqEmDqESWIoBG4fNcxMab1oU1qwIxlQpI1MHwHSQ/viewform

ATIVIDADE: 6

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfYNMcKfy83dRFcTGD-7gDT031f82yVO-6nhI4u19sRzKVmzA/viewform

ATIVIDADE: 7

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScQeA657sbM9N4NKGN4vvBW4RAjym1kg-KeD3C2hIQQpGsNpg/viewform

ATIVIDADE: 8

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdnW7VjkpZBzUs5hCGMSvTuLw0y6bXeUHsLUZIRLhUOOkbfQg/viewform

ATIVIDADE: 9

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdEGIe-Uc2t2cmmrXUWwD8j7WYKkPW4OI3uUWzZgOTcbTH4cQ/viewform

ATIVIDADE: 10

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdOKRfs1X5a0cz4VGVd_8zUb_hWai1_gfyfV_oBRj-_purZmQ/viewform

ATIVIDADE: 11

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe8AH6ToQeM-1GmCGNRCpklVhWLAg1i3_HgmmMkJuMziMj1XA/viewform

ATIVIDADE: 12

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf8qEDbyqTtOrXJAw9umHDPeBRU7kFAOJV2hyxP8PpcRwqyGw/viewform

ATIVIDADE: 13

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdjl7tVlIFFMy9diZ7FSCUQoQPbVPcEYs9EDFbucd7qN6q1Qg/viewform

ATIVIDADE: 14

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSczoQk9x2kkKJ0kPb2dyxCiYiCt23YYpZsA9lNIkrLUoEQReQ/viewform

ATIVIDADE: 16

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfs9JlbPTP4hrd2V3qMj6Ow_64Q12M0WffmJO_nB_oQ7-QxbA/viewform

ATIVIDADE: 17

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScfxlvhcQc6i2pf71c1y96b3yisOnElxolZ45C9nlE3DVyBog/viewform

ATIVIDADE: 18

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdPihLdlCTWDC9FSv0rjwv3GxL2H5xCe1-VjL1knSiktfAJrg/viewform

ATIVIDADE: 19

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfLXS8rIVQSctUyft7eKiKEXfIaIo5GHxAgTbCbmz_Broo1ug/viewform

ATIVIDADE: 20

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeVAV3fMRFDke5tApzYd6T9e-J98Ct_t5LFtMfvd4N2epusbA/viewform

ATIVIDADE: 21/22

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd08k_BuGP-4AHDzylEqRtNYAXw_jfg_-pLe9olpz_15lzTUg/viewform

ATIVIDADE: 23/24

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf9GQ8mvAeEAEdTYA_4ESOSttxOEE7XVHJ9V8GFUucnCnxryQ/viewform

ATIVIDADE: 26/27

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScLUY5OX_Jortqhj2ZieyY7b6tHPd6zEFk0BbKHPXVvDL_CKg/viewform

ATIVIDADE: 28/29

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdGTVUokfWFztGstJDCb6k726HRXiadjr4c0Qy1baOWouvqMg/viewform

ATIVIDADE: 30/31

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSe4QXbHpFKVmSMPY1Z9YccHZFEVP7iMhhBVxI2jYnjp0iG4og/viewform 

sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Conteúdos para o 9º Ano C (José Júlio)

  9º C IMPORTANTE:

Lista de atividades realizadas pelos alunos:

Lista atualizada dia 01/12/2020

ALUNOS 9 C

 

Nomes/ Datas

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

ALICE RABELO FERNANDES

 

 

 

 

 

ok

ok

ok

ok

ok

ALICYA FRANÇA RIBEIRO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ANA BEATRIZ SILVA PIMENTEL SOUZA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ANA JULIA RODRIGUES ARAUJO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

BRUNA DOS SANTOS GUERREIRO

 

 

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

CLAUDIO QUADRINI DOS SANTOS JUNIOR

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

DANILO DA COSTA SILVA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

DANTHOR DOBERTEIN

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

EDUARDO CORREA LEITE

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

EDUARDO DANTAS DIDIO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

ok

ok

GABRIELLE RIBEIRO BARBOSA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

 

GABRIELLY PEREIRA DE LIMA NASCIMENTO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

OK

OK

ok

GIOVANA PERALI REGO DOS SANTOS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

GUILHERME CAIRES FARIA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

HELENA TARGINO AGUIAR

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

ok

 

ISABELE SILVA RODRIGUES

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ISABELLI SANTOS DE JESUS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

JENIFER AGUIAR MARTINS FRANCISCO

ok

ok

ok

ok

ok

 

ok

ok

ok

ok

KAIC ALFARO NASCIMENTO GODOY

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

ok

ok

KELVIN URIEL ESDRAS TEIXEIRA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LARISSA DA SILVA FERREIRA

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

 

 

ok

LEONARDO SILVA RIBEIRO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

LUANA MATOS DA SILVA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

MARIA ELISA CARNEIRO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

ok

 

MAYARA EMMERICH MORENO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

MIRELLA RIBEIRO BARBOSA

 

 

ok

ok

ok

 

 

ok

Ok

 

PAMELA DA COSTA LIMA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

PEDRO BATISTA DE SOUZA NETO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RAISSA DE JESUS PASSOS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

SOPHIA SILVA DOS SANTOS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

STEPHANI AMORIM MENDONÇA

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

 

ok

 

VICTOR RIQUELMY RODRIGUES DOS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

 

VINICIUS RIBEIRO BASTOS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

VITOR OLIVEIRA DEPIERE

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

 

WELLINGTON HENRIQUE ARAUJO SANTOS

ok

ok

ok

 

ok

 

 

 

ok

 

WILLIAN ROBERTO NUNES ZABEU

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

YASMIN VICTORIA DA COSTA LIMA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok


ALUNOS 9 C

 

Nomes/ Datas

11

12

13

14

15

16

17

18

19

20

ALICE RABELO FERNANDES

ok

ok

 

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ALICYA FRANÇA RIBEIRO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ANA BEATRIZ SILVA PIMENTEL SOUZA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

ANA JULIA RODRIGUES ARAUJO

 

 

ok

ok

ok

ok

ok

 

ok

 

BRUNA DOS SANTOS GUERREIRO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

CLAUDIO QUADRINI DOS SANTOS JUNIOR

 

ok

ok

ok

 

ok

 

ok

ok

 

DANILO DA COSTA SILVA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

DANTHOR DOBERTEIN

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

EDUARDO CORREA LEITE

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

EDUARDO DANTAS DIDIO

 

 

 

 

 

ok

ok

 

ok

 

GABRIELLE RIBEIRO BARBOSA

 

 

ok

ok

ok

 

 

 

 

 

GABRIELLY PEREIRA DE LIMA NASCIMENTO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

GIOVANA PERALI REGO DOS SANTOS

ok

 

ok

ok

ok

ok

ok

 

ok

ok

GUILHERME CAIRES FARIA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

HELENA TARGINO AGUIAR

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

 

 

 

ISABELE SILVA RODRIGUES

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ISABELLI SANTOS DE JESUS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

JENIFER AGUIAR MARTINS FRANCISCO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

KAIC ALFARO NASCIMENTO GODOY

ok

ok

 

 

 

 

 

 

 

 

KELVIN URIEL ESDRAS TEIXEIRA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LARISSA DA SILVA FERREIRA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

LEONARDO SILVA RIBEIRO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

ok

ok

 

LUANA MATOS DA SILVA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

MARIA ELISA CARNEIRO

 

ok

ok

 

 

 

 

 

 

 

MAYARA EMMERICH MORENO

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

 

 

 

MIRELLA RIBEIRO BARBOSA

 

 

 

 

 

 

 

ok

 

 

PAMELA DA COSTA LIMA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

 

PEDRO BATISTA DE SOUZA NETO

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

RAISSA DE JESUS PASSOS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

 

 

SOPHIA SILVA DOS SANTOS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

ok

STEPHANI AMORIM MENDONÇA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VICTOR RIQUELMY RODRIGUES DOS SANTOS PORFIRIO

 

 

ok

ok

 

ok

 

 

 

 

VINICIUS RIBEIRO BASTOS

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

 

 

ok

VITOR OLIVEIRA DEPIERE

ok

 

 

 

 

ok

ok

 

 

ok

WELLINGTON HENRIQUE ARAUJO SANTOS

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

WILLIAN ROBERTO NUNES ZABEU

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

YASMIN VICTORIA DA COSTA LIMA

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok

ok


ALUNOS 9ºC

 

Nomes/ Datas

21/22

23/24

25

26/27

28/29

30/31

ALICE RABELO FERNANDES

 

 

 

 

 

 

ALICYA FRANÇA RIBEIRO

Ok

ok

Ok

ok

 

 

ANA BEATRIZ SILVA PIMENTEL SOUZA

 

Ok

Ok

 

 

 

ANA JULIA RODRIGUES ARAUJO

Ok

 

Ok

 

 

 

BRUNA DOS SANTOS GUERREIRO

 

ok

Ok

Ok

Ok

Ok

CLAUDIO QUADRINI DOS SANTOS JUNIOR

 

 

 

 

 

 

DANILO DA COSTA SILVA

Ok

Ok

Ok

Ok

Ok

Ok

DANTHOR DOBERTEIN

Ok

Ok

Ok

ok

Ok

ok

EDUARDO CORREA LEITE

ok

ok

Ok

ok

ok

 

EDUARDO DANTAS DIDIO

 

 

 

 

 

 

GABRIELLE RIBEIRO BARBOSA

ok

ok

Ok

 

 

 

GABRIELLY PEREIRA DE LIMA NASCIMENTO

ok

ok

Ok

ok

ok

ok

GIOVANA PERALI REGO DOS SANTOS

ok

ok

Ok

ok

ok

ok

GUILHERME CAIRES FARIA

 

 

 

 

 

 

HELENA TARGINO AGUIAR

 

 

 

 

 

 

ISABELE SILVA RODRIGUES

ok

Ok

Ok

ok

Ok

ok

ISABELLI SANTOS DE JESUS

ok

ok

Ok

ok

ok

 

JENIFER AGUIAR MARTINS FRANCISCO

 

 

 

 

 

 

KAIC ALFARO NASCIMENTO GODOY

 

 

 

 

 

 

KELVIN URIEL ESDRAS TEIXEIRA

 

 

 

 

 

 

LARISSA DA SILVA FERREIRA

 

 

 

 

 

 

LEONARDO SILVA RIBEIRO

 

 

 

 

 

 

LUANA MATOS DA SILVA

ok

 

ok

 

 

 

MARIA ELISA CARNEIRO

 

 

 

 

 

 

MAYARA EMMERICH MORENO

ok

ok

ok

ok

ok

ok

MIRELLA RIBEIRO BARBOSA

 

 

 

 

 

 

PAMELA DA COSTA LIMA

 

 

Ok

ok

 

 

PEDRO BATISTA DE SOUZA NETO

 

 

 

 

 

 

RAISSA DE JESUS PASSOS

 

 

 

 

 

 

SOPHIA SILVA DOS SANTOS

 

ok

Ok

 

 

 

STEPHANI AMORIM MENDONÇA

 

 

 

 

 

 

VICTOR RIQUELMY RODRIGUES DOS

 

 

 

 

 

 

VINICIUS RIBEIRO BASTOS

OK

Ok

Ok

ok

Ok

 

VITOR OLIVEIRA DEPIERE

 

 

Ok

Ok

 

 

WELLINGTON HENRIQUE ARAUJO SANTOS

 

 

 

 

 

 

WILLIAN ROBERTO NUNES ZABEU

OK

ok

Ok

ok

ok

 

YASMIN VICTORIA DA COSTA LIMA

ok

ok

Ok

ok

ok

ok

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 



9º C IMPORTANTE:

Semana 1:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScAD-gSYfGLdDYElejWVjc_tJPunFv7bYGT2VopMAyQapqhrw/viewform

Semana 2:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf5p5HrzpaofeXdtGS9Rqjmhe_MKG0W3jI_RXpin3RvrjeC9A/viewform

Semana 3:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdFiXqSaGaKjopFEeyOE4EPGnddBcVD3b1HbJLAU9jZNV5few/viewform

Semana 4:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSco3YguWJBQLgOC9JL9haA-oZEJHkyq5GqEqRczDBVlnC2RtQ/viewform

Semana 5:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfLuhLXirUuD9fjb7ZcMWCSdg1vClUCIQWIltD_Slhq3Lue_A/viewform

Semana 6:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeB9vpusfUlnGmDsgfl0YBdjs4gRpXea1TxgZmGOw39kFN29w/viewform

Semana 7:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScgUUVFGSRoOateh2-K9gdFYpkklGVuW_8Rcx2Y-ZCo2QZgfA/viewform

Semana 8:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScGlQg7mb_UpzyT_8s51qk591n7OS1a5Gq_QZdxM8NoW2TDZQ/viewform

Semana 9:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfe2GTV7W1rfaWCV1XM5JvsY8CMR84Wk_V2nPloHgEdtc7Ikw/viewform

Semana 10:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScmiDiByarB0aA3ND-N3rqRC8GtwGupLeUZFFQEmDKnKy8pNg/viewform

Semana 11:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeQPVhD6YqE6QftA20G-MBVHjXcgoIDhNPWRBIKmvoVinOFLA/viewform

Semana 12:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScfS-Dt3CCaBkeKPpL6VUf5E2LeARs4SFx4nSi1cXrRgob5FQ/viewform

Semana 13:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd2IhviUSA1n-Z2tWTzkbFK5Z5ovZ1o7QpZuZ-_IzoIyVxtBg/viewform

Semana 14:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfSlI2q1ZWQE7pPPOKg0R0jiCxyhxqiFpx9jn5iFMM7zMc4dA/viewform

Semana 16:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdVVy5jP1KOHRyr34yQDpUGv98TMni5V4rg7kcqGtoA7zVxIw/viewform

Semana 17:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd_AEPhga6xhdtO94Vzwk3XBqa9yE-2BoKD4E5F9HxDMFQnyA/viewform

Semana 18:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLScbT5DyS-PaYbUfVg1UravNOFGu3n1GtuzEVM_9DBuUw8PNXg/viewform

Semana 19:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSebcXMhkks8juX49LwNtMU_EJ068ygM6CEt9NydtWt1Qa_wTg/viewform

Semana 20:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd2zWTptRsSkO9gpm4TAYUsmoxCwqG1Fv_a1vcrsNQMJkdM2A/viewform

 Semana 21/22:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSf2fGApIHyz_eI3etKtVyX-FykQZuFClX7hiqiLkQdIpikj0A/viewform

Semana 23/24:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdB6StykGXZls2zHd7Tk93Sm0C8lmSEyRQyPC88Oz4vnAByFA/viewform

Semana 25:


Semana 26/27:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSdDzTFdZxpiqcCh5vfkBw0Cwl7slGdOM4EnBxauZoGEE8e1jw/viewform

Semana 28/29:

https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeon1gDL7vpi81i3gDxGt9_gGJbNBlhfowr86mseYCls1x3YA/viewform

Semana 30/31


FIM DAS ATIVIDADES REMOTAS DE 2020