sexta-feira, 19 de agosto de 2011

Os ciclos do capitalismo

O economista soviético Nikolai Kondratiev criou a teoria de que o capitalismo sofre ciclos periódicos.
O sistema vive sequência de euforia, queda e recuperação.
William Cirilo Teixeira Rodrigues
As quebras do século XIX mostraram ao mundo que, a partir da industrialização, a economia vivia uma dinâmica própria. O ciclo econômico alterna períodos de crescimento rápido (com fôlego na produção, geração de capital e prosperidade) com estagnação, declínio e recessão, mo que causa uma crise econômica.(...)
No século XX, o intervalo dessas crises se tornou mais curto à medida que mais riqueza foi sendo produzida. Ao estudar a evolução da economia do fim do século XVIII até a década de 1920, o economista russo Nikolai Kondratiev criou a hipótese de ciclos de duração determinada, que ficaram conhecidos como Ciclos de Kondratiev.
De acordo com essa teoria, as flutuações da produção e dos preços ocorreriam em “ondas largas” com intervalos de 50 e 70 anos. Nesse intervalo de tempo, acontecem quatro fenômenos distintos: prosperidade, recessão, depressão e recuperação. Hoje, muitos economistas acreditam que essas flutuações periódicas se dão em intervalo mais curto.
Kondratiev foi bastante criticado pelos comunistas, que acreditavam que o capitalismo deveria entrar em crise permanente e não cíclica. Preso por suposta traição, ele passou oito anos num gulag (campo de trabalho forçado), até ser executado por fuzilamento em 1938, aos 46 anos.

Matéria retirada da revista curso preparatório Enem 2011 ed abril. Adaptada da Superinteressante 16/10/2008

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