Cap.
12: Artes e Industrias.
(P.220) Elementos que
ocupam um papel insignificante no Brasil Colonial. Longe dos centros urbanos,
as artes mecânicas e industriais são apenas apêndices das atividades agrícolas
e de mineração. Para atender a estas necessidades surgem ferreiros,
carpinteiros, tecelões, etc.
Esta pequena indústria doméstica de
mão-de-obra escrava ou feminina (fiação, tecelagem e artesanato) completa a
autonomia dos grandes domínios rurais. Tudo o que o engenho necessita, o
engenho mesmo produz.
(P.224)
Os
dois setores mais importantes são: as manufaturas têxteis e o ferro. Ambos
produtos eram abundantes na colônia e possuíam mercado local de relativa
importância. Logo a metrópole interveio extinguindo estas manufaturas têxteis,
pois competiam com os produtos portugueses. Pouco tempo depois, a indústria do
ferro também foi perseguida. O simples fato de saber fundir minérios já era
motivo de perseguição.
(P.226)
O
grande medo do metropolitano era a concorrência e a temida independência da econômica
da colônia, que poderia levar a independência política.
Fonte: PRADO JÚNIOR,
Caio: Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo. Ed Brasiliense. 7ª
reimpressão, da 23ª edição de 1994. Pág 220-229.
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