terça-feira, 27 de março de 2018

Formação do Brasil Contemporâneo de Caio Prado Júnior. 12º capitulo


Cap. 12: Artes e Industrias.
(P.220) Elementos que ocupam um papel insignificante no Brasil Colonial. Longe dos centros urbanos, as artes mecânicas e industriais são apenas apêndices das atividades agrícolas e de mineração. Para atender a estas necessidades surgem ferreiros, carpinteiros, tecelões, etc.
Esta pequena indústria doméstica de mão-de-obra escrava ou feminina (fiação, tecelagem e artesanato) completa a autonomia dos grandes domínios rurais. Tudo o que o engenho necessita, o engenho mesmo produz.
(P.224) Os dois setores mais importantes são: as manufaturas têxteis e o ferro. Ambos produtos eram abundantes na colônia e possuíam mercado local de relativa importância. Logo a metrópole interveio extinguindo estas manufaturas têxteis, pois competiam com os produtos portugueses. Pouco tempo depois, a indústria do ferro também foi perseguida. O simples fato de saber fundir minérios já era motivo de perseguição.
(P.226) O grande medo do metropolitano era a concorrência e a temida independência da econômica da colônia, que poderia levar a independência política.
Fonte: PRADO JÚNIOR, Caio: Formação do Brasil Contemporâneo. São Paulo. Ed Brasiliense. 7ª reimpressão, da 23ª edição de 1994. Pág 220-229.

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