Moisés (1300 – 1220 a.C.)
Texto
integral.
No
século treze antes de Cristo, o povo hebreu vivia no Egito, onde era perseguido
com frequência. A perseguição era tão cruel que até um faraó ordenou a morte de
todos os filhos homens dos hebreus. Para salvá-lo, a mãe de Moisés o colocou
numa pequena cesta de junco e o lançou no Rio Nilo. Por sorte o menino foi
resgatado pela filha do faraó e levado ao palácio real, onde passou a viver.
Quando chegou à idade adulta, ele lutou pela emancipação de seu povo, que,
depois de muita insistência, foi concedida pelo faraó Ramsés II (1292-1225
a.C). Coube a Moisés, então, guiar o povo hebreu para fora do Egito. Sob sua
liderança, os hebreus ficaram vagando durante quarenta anos pelo Deserto do
Sinai, a caminho da Terra Prometida, onde hoje fica Israel.
Muitos
fatos da vida de Moisés ainda são envoltos em um grande mistério. Mas, segundo
relatos bíblicos, por volta de 1250 a.C, Deus teria aparecido a Moisés como uma
moita em chamas no pico do Monte Sinai, onde Ele teria dado a Moisés duas
tábuas. Elas conteriam um conjunto de leis conhecidas como Dez Mandamentos.
Moisés, então, teria levado essas tábuas para seu povo e elas foram adotadas
como código moral básico do Judaísmo. Mais tarde, os Dez Mandamentos também
foram adotados pelo cristianismo.
Até
aquela época, o mais comum eram as religiões politeístas, como as praticadas na
Mesopotâmia, Egito, Índia, Grécia e Roma, em que se acreditava em muitos deuses
e deusas. Por exemplo, o deus do Sol e a deusa da Lua. Os hebreus, no entanto,
que eram compostos pelas doze tribos de Israel, acreditavam numa única
divindade que chamavam de Jeová. No início, o monoteísmo (crença em um único Deus)
era uma crença claramente minoritária, mas hoje é a doutrina seguida por mais
da metade dos religiosos do mundo.
Referências:
YENE, Bill. 100 Homens que mudaram a história do mundo. Rio de Janeiro:
PocketOuro, 2009.
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