Lao Tzu (Lao-Tsé) (604- 531a.C.)
Texto
integral.
Nascido
em Keuh-Jin, na China, Lao Tzu (que não é seu nome verdadeiro e significa algo
como “velho mestre”) trabalhou durante um certo tempo como historiador e
responsável pelos arquivos oficiais dos imperadores da dinastia Chou.
Acredita-se que nessa época ele tenha escrito o Tao Te Ching (Livro da Razão
Suprema), uma das mais antigas e influentes obras filosóficas originárias do
Oriente. Ela forma a base do taoísmo, uma das maiores religiões do mundo.
Em
seu livro, Lao Tzu descreve sua crença de que a ordem do mundo se baseia no Tao
(que pode ser traduzido como caminho ou estrada) que uma pessoa segue na vida.
O taoísmo baseia-se no princípio de que a pessoa não deve ir contra o Tao, mas
se submeter a ele e aceita-lo. Deve-se buscar a simplicidade, a naturalidade e
o equilíbrio. Este equilíbrio se resume no yin e no yang, que literalmente significam
o lado negro e o lado ensolarado de uma mesma colina, mas que simbolizam o equilíbrio
de elementos opostos, como luz e sombra, macho e fêmea, fraco ou forte, céu e
terra, preto e branco ou bom e mau.
Ao
seguir o Tao, Lao Tzu desenvolve a teoria de que o homem aplica a ideia do Te,
termo que se traduz aproximadamente como virtude. O Te também se aplica à
dualidade do yin e do yang, tornando possível que haja tanto a boa quanto a má
virtude, cada qual com sua própria recompensa. Nesse sentido, o Te é como a
doutrina hindu do Karma ou a ideia cristã do pecado. No hinduísmo, a recompensa
de uma pessoa vem após a morte, no ciclo de reencarnações no Céu. No taoísmo (ou
na Física, como descrito pela terceira lei do movimento de Newton), uma ação
leva a uma reação próxima ou imediata e de igual magnitude. Em sua época, Lao
Tzu foi bastante respeitado e se tornou uma grande influência durante várias
gerações de teólogos.
Referências:
YENE, Bill. 100 Homens que mudaram a história do mundo. Rio de Janeiro: PocketOuro, 2009.
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