terça-feira, 4 de outubro de 2011

RESENHA CRÍTICA: COMUNICAÇÃO E REDAÇÃO


O seguinte texto apresenta, como o próprio título diz, técnicas e formas de comunicação e redação. Por meio didático expõe diversos métodos para uma melhor escrita, compreensão, transmissão, comunicação, exposição e as diferentes funções da linguagem.
O texto está dividido em 7 grandes tópicos: Comunicação, língua falada e língua escrita, níveis de linguagem, vocabulário, lógica e emoção da palavra, origem das palavras e funções da linguagem. Onde cada um desses tópicos contribui de forma determinante na compreensão do texto como um todo. Para um melhor entendimento os tópicos serão estudados isoladamente.
Comunicação:
É o ato da transferência de informações entre seres humanos, que pode se dar por meio escrito, gestual ou oral. Segundo o texto a comunicação acontece quando, “Alguém (emissor) comunica algo (mensagem) a outra pessoa (receptor) por algum meio em algum ambiente e, para perceber a eficácia da comunicação, observa-se as reações (retorno)”.
Ele apresenta as diferenças entre as formas de comunicação oral e escrita:
Na forma de expressão oral o conteúdo da mensagem deve condizer com o perfil do receptor, ou seja, deve ser exposto de forma adequada para a plateia que está assistindo, os receptores são muito voláteis caso a apresentação esteja monótona e incompreensível, eles se distraíram e a mensagem não será transmitida por completo. Além do que, o retorno para a expressão oral é imediato, caso os ouvintes não estejam gostando da apresentação isso será entendido no mesmo momento pelo emissor. Para que isso não ocorra o texto apresenta diversas formas de exposição que devem conter, articulação dos fonemas, ritmo na fala nem muito rápida nem muito lenta, modulação na voz (não falar sempre no mesmo tom) volume de voz condizente com o local, além, dos gestos e das expressões faciais que são importantes para prender a atenção da plateia na fala do orador.
Na forma de expressão escrita à apresentação é mais rigorosa e apresenta formas rígidas em sua organização, correções gramaticais e total domínio do assunto a ser tratado são fundamentais. Na escrita o retorno do receptor não é imediato e por vezes até impossível. Assim como na fala, na escrita também é necessário adequar-se intelectualmente o texto ao leitor.
O meio é o objeto por qual se dá o envio da mensagem, o que influi totalmente na comunicação final. Os meios podem ser: o telefone, livro, carta, microfone, jornal, rádio, TV, etc. O ambiente também influencia no envio da mensagem. Não se fala da mesma maneira em um bar e em um velório.
Língua falada e língua escrita:
Este tópico apresenta as diferenças entre a fala e a escrita, pois, cada uma delas apresenta particularidades, apesar do sistema linguístico ser o mesmo. Na fala existem os recursos dos gestos, sonoridade, tom de voz que são próprios da fala. Já a escrita não conta com esses recursos, mas ela registra a comunicação quebrando a barreira tempo espaço, já que tem por objetivo tornar-se um documento.
Níveis de linguagem:
São as diferenças entre as formas de falar/escrever dentro de uma mesma língua. Que ocorre mais frequentemente na fala, pois a escrita obedece a padrões mais rígidos.
Esta diversidade é resultante de três fatores: Regionais, socioculturais e contextuais. Que podem ser de forma sincrônicas (diversidades de linguagem atual através de gírias novos produtos etc.) ou diacrônicas (diferenças entre a língua falada hoje e a de épocas passadas, através da simplificações e palavras que caíram em desuso).
Atualmente existem segundo o texto várias normas de linguagem: Norma culta (padrão usado nas comunicações empresariais), norma comum (base na cultura média), norma coloquial (fala familiar de pessoas cultas) e norma vulgar (fala das pessoas com pouca instrução).
Vocabulário:
Aqui o texto irá tratar sobre a escolha da palavra certa para um determinado momento na comunicação. Tratando dos sinônimos, onde segundo este tópico não existe a sinonímia perfeita, pois, já que são escritas de formas diferentes devem ter significados diferentes. “Há uma subjetiva diferença de grau entre elas”.
Um bom exemplo que o texto dá é entre os sinônimos rosto e cara. Durante uma formalidade deve-se escolher com cuidado as palavras a serem ditas ou mesmo escritas, já que os sinônimos poder dar sentidos muitas vezes grosseiros a frase, mesmo que essa não seja a intenção.
Lógica e emoção da palavra
Esta parte do texto parte da ideia de que uma palavra, seja qual for, pode estar carregada de designações diferentes, e que somente no linguajar técnico encontramos palavras de extrema precisão sem a participação da emoção na elaboração da frase. Na língua portuguesa encontramos diversas palavras que para serem entendidas, necessitam de serem lançadas dentro de um contexto, pois, caso contrário fica difícil entender o que a palavra está sugerindo naquele momento.
Temos como exemplo a palavra obrigado, que pode ter o sentido de obrigar, mandar alguém fazer algo “você é obrigado a prestar serviços comunitários” ou simplesmente como forma de agradecimento “Obrigado pela ajuda rapaz”.
Outro fator que as palavras tentam transmitir são as emoções, que são mais simples de repassar via oral, já que para conseguir transcrever emoções para o papel é necessário dominar a escrita da mesma forma que os grandes escritores fazem.
Origem das palavras:
O português é uma língua de origem direta do latim, transformada através dos tempos. O português sofreu influência muito forte também do árabe, já que os mouros dominaram a península ibérica durante 700 anos. No Brasil a língua sofreu grande contribuição dos indígenas e dos africanos que aqui chegaram.
Mas essa incorporação de novas palavras ainda continua a acontecer com o português, através do estrangeirismo constante que nossa língua vem sofrendo, graças ao processo de globalização. E o uso dessas palavras estrangeiras pode ser uma necessidade ou puro modismo.
Funções da linguagem:
A última parte do texto apresenta seis tipos de linguagem para a elaboração de uma comunicação, as chamadas funções:
Referencial; usada para informar, não tem a intenção de persuadir o leitor a nada e pura e simples informação.
Emotiva; tenta criar diversas emoções, muito usado em poemas.
Conativa; tenta persuadir o leitor a alguma coisa, usada com frequência em propagandas.
Fáticas; tenta facilitar a transmissão linguística, usando as vezes expressões que dizem pouco e prolongam o texto.
Poética; valoriza a mensagem com ritmos, tem sonoridade muitas vezes está mais preocupada com os sons do que com o próprio texto.
Metalinguística; tem como função esclarecer algum código de linguagem lançado no texto.
O texto em seu conjunto tenta instruir o leitor sobre as diferentes técnicas e maneiras de se transmitir, (seja oralmente, textualmente ou gestualmente) qualquer tipo de mensagem. Sem ambiguidades e sem cometer erros grosseiros dentro do corpo de um texto ou de uma apresentação oral.

Nenhum comentário:

Postar um comentário